Schumacher não tem mais risco de morte, diz amigo
O ex-piloto de Fórmula 1 e amigo pessoal de Michael Schumacher, o francês Philippe Streiff, esteve no Hospital Universitário de Grenoble, conversou com o médico Gerard Saillant, responsável pelo tratamento do heptacampeão da maior categoria do automobilismo mundial, e deu detalhes sobre a evolução do estado de saúde do amigo, afirmando à imprensa que, apesar de ainda haver um grande risco de sequelas, o alemão não tem mais risco de morte, mesmo com a situação crítica em que se encontra, em coma induzido, com um trauma sério na cabeça.
As informações, entretanto, não foram confirmadas por ninguém do centro médico. Mesmo assim, o amigo de Schumi fez questão de dizer: “Não sou médico, estou apenas repetindo o que Gerard Saillant me disse. Ele falou que a situação é séria, mas a vida dele não está mais em risco”.
De acordo com o ex-piloto, o maior problema enfrentado no momento refere-se às probabilidades do alemão acabar ficando com sequelas, como paralisias ou até mesmo a perda da fala, por causa da região afetada pela batida. “Estão fazendo tomografias todos os dias para ver como os edemas estão sendo absorvidos e, quanto mais rápido foram absorvidos, menos ele vai ficar paralisado. Mas se a hemorragia continuar por muito tempo, ele corre o risco de ter uma hemiplegia (paralisação de um lado do corpo) ou perda da fala”, declarou Streiff à imprensa presente no local.
O acidente aconteceu no último domingo (29), quando Schumacher esquiava pelos Alpes Franceses, em Méribel, e acabou batendo a cabeça com muita força em uma pedra após perder o controle na neve. Com isso, o antigo piloto da Ferrari, ex-parceiro dos brasileiros Rubens Barrichello e Felipe Massa na escuderia italiana, sofreu traumatismo craniano grave, e teve que ser levado rapidamente ao hospital Moutier, e transferido mais tarde para Grenoble, onde segue em tratamento desde então.