Celulares de passageiros de vôo desaparecido ainda tocam

Celulares de passageiros de vôo desaparecido ainda tocam
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

Mais mistérios sobre o desaparecimento e a possível queda do vôo da Malaysia Airlines surgem. O avião que sumiu dos radares teve descartado qualquer indício de achado anteriormente entre manchas de óleo no mar e pedaços de objetos como componentes a aeronave. Agora conta com um capítulo intrigante: a imprensa chinesa noticiou que alguns dos celulares de passageiros estão ligados. 

Segundo estas mesmas fontes de imprensa chinesas, ligações foram efetuadas para alguns dos celulares de passageiros que estavam a bordo da aeronave e os mesmos chamaram  (indicando que ainda estão ligados), porém ninguém responde ou atende às ligações. 

Pelo menos 19 familiares de passageiros assinaram uma declaração afirmando que desaparecidos no voo MH370 estão com os celulares conectados, mas as ligações não completam. Eles pediram que a Malaysia Airlines revele qualquer informação que poderia estar escondendo e que explique a estranha conexão dos telefones celulares. Os familiares reclamam que a companhia aérea não está respondendo-os adequadamente.

As equipes de buscas seguem de forma intensiva com colaboração de diversos países procurando vestígios ou partes do avião, porém sem sucesso.

A irmã de um passageiro chinês entre os 239 que estavam a bordo fez a ligação ao vivo na TV, segundo o site britânico Mirror.

— Esta manhã, por volta das 11h40min, liguei duas vezes para o meu irmão, e o telefone tocou. Se fosse possível completar a ligação, a polícia poderia achar a localização, e ele poderia estar vivo — afirmou Bian Liangwei, irmã de um dos passageiros desaparecidos, que passou o número do telefone para a companhia aérea.

Uma situação semelhante foi vivida por um homem de Pequim que ligou para o irmão desaparecido no avião e avisou à Malaysia Airlines que o telefone tocou três vezes antes de que a ligação fosse finalizada, de acordo com o Shanghai Daily.

Os familiares dos passagiros pediram às autoridades que procurem a localização dos telefones pelo sistema de Global Positioning System (GPS). Em uma conferência em Pequim, o porta-voz da Malaysia Airlines, Ignatius Ong, disse que não foi possível fazer contato com um dos números informados pelos familiares.

— Eu mesmo liguei para o número cinco vezes e o centro de comando da companhia fez o mesmo. O telefone não chamou — afirmou um familiar.

O vôo MH370 sumiu dos radares no começo da madrugada de sábado, cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur, quando viajava em uma altitude de cruzeiro em torno de 10,6 mil metros.

Não houve pedido de socorro do avião, o que leva muitos especialistas a cogitarem uma catastrófica falha repentina ou uma explosão. Mas o chefe da Força Aérea da Malásia disse que o monitoramento por radar mostra que o avião pode ter recuado da sua rota antes de desaparecer.

Especialistas envolvidos nas investigações iniciais dizem que a dificuldade em encontrar destroços pode indicar que o avião se despedaçou em pleno voo, espalhando as suas peças e fuselagem por uma área muito extensa no mar. Cogitou-se que o avião tenha mudado sua rota bem distante da original também neste fim de semana.

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