Em nota aberta ao público, Regina Casé lamenta a morte de dançarino. "Eu estou arrasada e toda a família Esquenta está devastada..."

Em nota aberta ao público, Regina Casé lamenta a morte de dançarino. "Eu estou arrasada e toda a família Esquenta está devastada..."
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

A apresentadora do programa “Esquenta”, Regina Casé, lamentou a morte de seu dançarino conhecido como DG nesta terça-feira (22). O corpo de Douglas Rafael da Silva Pereira, de 26 anos, foi encontrado dentro de uma creche na comunidade Pavão-Pavãozinho. Regina que está de férias demorou para receber a noticia, mas disse estar bem “arrasada” e pede que o criminoso seja punido.

“Eu estou arrasada e toda a família Esquenta está devastada com essa notícia terrível. Uma tristeza imensa me provoca a morte do DG, um garoto alegre, esforçado, com vontade imensa de crescer. O que dizer num momento desses? Lamentar claro essa violência toda que só produz tragédias assim. Que só leva insegurança às populações mais pobres do país. Agora, é impossível saber exatamente o que houve. Mas é preciso que a Polícia esclareça essa morte, ouvindo todos, buscando a verdade. A verdade, seja ela qual for, não porá fim à tristeza. Mas é o único consolo”, disse ela.

Segundo informações da 13ª DP (Ipanema) onde o caso foi registrado, o laudo preliminar da perícia aponta que as escoriações do corpo do dançarino são compatíveis com morte ocasionada por queda. Testemunhas e moradores estão sendo chamados para depor.

"Ele morreu à 1h com marca de espancamento. Mais de 12 horas depois a gente conseguiu ver o corpo. Estava em posição de defesa, todo machucado. Ele não tem marca de tiros", disse a mãe de DG, técnica de enfermagem Maria de Fátima da Silva, contando que DG mora com ela mas tinha ido à favela para visitar a filha, de 4 anos.

Os moradores da comunidade acusam os policiais de uma unidade pacificadora local de terem confundido DG com traficantes e o espancado até a morte. Uma manifestação tomou as ruas de Copacabana e Ipanema, no entorno da comunidade Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio, por volta das 18h desta terça-feira. Barricadas foram montadas com fogo, houve depredação e tiros e bombas foram ouvidos.

Um morador, identificado como Edilson da Silva dos Santos, 27 anos, nascido em Minas Gerais, morreu ao ser atingido por uma bala na cabeça e, segundo o relato de vários moradores ao site “G1”, um menino de 12 anos, conhecido como Mateus, também teria sido baleado, na Ladeira Saint-Romain, esquina da Rua Sá Ferreira. Secretaria de Saúde e Polícia Civil, no entanto, não confirmaram, e familiares das supostas vítimas não foram encontrados.

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