Luciano Huck: Assessoria se desculpa por venda de camisetas com alusão à pedofilia
"Pedimos profundas desculpas", disse Rony Meisler, CEO do Grupo Reserva em nota
A última terça-feira (3) foi marcada por polêmicas. Depois da gafe de Wanessa no "Programa do Gugu", o apresentador global Luciano Huck foi quem teve seu nome envolvido em uma situação, no mínimo, complicada.
Tudo porque a UseHuck, sua marca de roupas na web, passou a comercializar uma camisa infantil com as seguintes palavras estampadas: "Vem ni mim que eu tô facin". Não demorou muito para a imagem chegar nas redes sociais e gerar o maior alvoroço ainda nesta terça, mesma data em que o site tratou de retirar o anúncio do ar.
A camiseta era vendida no site por R$ 59,90 à vista, ou em 5 parcelas de R$ 11,98, e uma modelo mirim aparecia nas imagens vestindo a peça, o que gerou revolta dos internautas que apontaram que a estampa fazia alusão à pedofilia.
No canal infantil do site, haviam ainda camisetas com os dizeres "Me beija que eu sou carioca" e "Se eu não lembro, eu não fiz".
Após toda a repercussão e as críticas, a assessoria de Luciano Huck se desculpou com o público pelo ocorrido e emitiu o seguinte comunicado:
"Pedimos profundas desculpas sobre a camiseta Vem Ni Mim Que Tô Facinha e sentimos muito por todos que foram ofendidos pela imagem. Este Comunicado não tem o objetivo de justificar o injustificável; mas apenas de explicar o motivo do erro para que fique claro que não houve qualquer intenção maldosa.
Não nos eximimos do erro, nem de qualquer responsabilidade, mas é importante esclarecer que não houve a intenção de ofensa.É comum em e-commerce que as artes das estampas sejam aplicadas posteriormente sobre fotos dos modelos com camiseta branca, conforme o exemplo abaixo. Por erro nosso, todas as artes de Carnaval (inclusive e infelizmente, esta arte) foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão.
Assim que percebemos esse lamentável erro, imediatamente retiramos a imagem do ar e decidimos escrever essa carta para explicar tecnicamente o problema conjuntamente com um pedido de desculpa pela falta de bom-senso e pelo descuido.
Obviamente, não fosse o erro, nem a USEHUCK, nem qualquer outra marca, teria a intenção de usar uma imagem como essa para vender camisetas ou para qualquer outro fim.
Rony Meisler, CEO Grupo Reserva".
Com informações do portal Ig.