Justiça apura racismo e injúria contra Maju, do Jornal Nacional
Internautas postaram mensagens de apoio à apresentadora em diferentes redes sociais
Na última sexta-feira, 03, os Ministérios públicos (MP) dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo se pronunciaram a respeito das ofensas sofridas em rede social pela apresentadora da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho. O MP de São Paulo, segundo publicação no site da instituição, anunciou que foi instaurado “procedimento investigatório criminal" para apurar prática de racismo e injúria, qualificada contra a apresentadora.
A medida foi instaurada pelo promotor de Justiça Criminal, Christiano Jorge Santos, segundo o texto, depois de tomar conhecimento dos comentários feitos pelos internautas. O MP paulista ressalta que “caso de racismo é crime imprescritível e inafiançável. Já a injúria racial prevê pena de reclusão de um a três anos”.
No Rio de Janeiro, o MP informou, também pelo site da instituição, que sua Coordenadoria de Direitos Humanos solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. De acordo com o MP-RJ, ontem (02), a produção do Jornal Nacional publicou uma foto da apresentadora que faz a previsão do tempo. “Desde então, diversas mensagens ofensivas e de conteúdo racista têm sido direcionadas à repórter”, diz o texto.
Apoio de William Bonner e Renata
Na última sexta-feira, 03, William Bonner e Renata Vasconcellos publicaram um vídeo apoiando Maju, os jornalistas aparecem com outros colegas de trabalho propagando a hashtag "#SomosTodosMaju".
Sobre o ocorrido, Maju se disse feliz pela campanha de apoio a ela e de repúdio a insultos raciais postados na internet. No Jornal Nacional desta sexta-feira (3), a jornalista agradeceu às manifestações de carinho. "Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa", disse a jornalista.