Humorista do SBT Maurício Manfrini, o Paulinho Gogó, escapa da morte em sequestro

O humorista foi feito refém em assalto, mas agradece por ter perdido apenas bens materiais

Humorista do SBT Maurício Manfrini, o Paulinho Gogó, escapa da morte em sequestro
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

Um dos personagens mais irreverentes do humor brasileiro, Paulinho Gogó, ganhou grande aceitação graças à grandiosa interpretação de Maurício Manfrini, que passou por uma situação assustadora na noite da última segunda-feira (25), no município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, onde sofreu um assalto e acabou virando refém dos bandidos, que infernizaram a vida do artista. Após se livrar da morte, o humorista usou uma de suas redes sociais para contar alguns detalhes sobre o ocorrido, deixando bem claro que está tudo bem, pois só perdeu bens materiais.

De acordo com ele, foi tudo muito rápido, em um crime que pode ser enquadrado como sequestro relâmpago, e além das informações sobre o roubo, o ator também revela que estava acompanhado em seu carro, até o momento em que outro veículo, lotado com cinco passageiros, surge do nada e começa a agir rapidamente. Após algum tempo, a dupla foi liberada na Rodovia Presidente Dutra, já sem nada nos bolsos. 

Manfrini chegou a levar algumas coronhadas dos criminosos e ouviu diversos xingamentos aterrorizantes, em um momento de grande pavor, quando a perda da vida realmente começou a ser temida. Após o incidente, o intérprete de Gogó foi direto à delegacia para prestar depoimento à polícia, onde também aproveitou para fazer um retrato falado de pelo menos dois bandidos, de acordo com informações divulgadas por fontes do órgão. 

As investigações para descobrir o paradeiro dos bandidos estão a todo vapor, segundo informações divulgadas pela 64ª DP, que também informou sobre algumas ações dos agentes, que já teriam realizado diligências na comunidade Coelho da Rocha, resultando na prisão de três criminosos, além da apreensão de drogas, armas e alguns carros roubados. As câmeras de segurança presentes no local do assalto já estão começando a ser consultadas para tentar esclarecer a autoria do sequestro. 

Aos 46 anos, Maurício já firmou sua imagem na televisão brasileira com o seu personagem principal, criado especialmente para o programa "Patrulha da Cidade", da Super Rádio Tupi, no final da década de 90. A parti daí, o comediante foi crescendo e adquirindo oportunidades valiosas, principalmente quando foi convidado a integrar o elenco da "Escolinha do Professor Raimundo, liderada por Chico Anysio". Em 2004, Gogó entrou para "A Praça é Nossa", famoso programa humorístico do SBT, liderado por Carlos Alberto de Nóbrega. 

A notícia do sequestro foi recebida com muitas lamentações pelos internautas, que repudiam o ocorrido e enviam diversas mensagens de apoio ao comediante, que está se recuperando das lesões físicas para poder retornar aos trabalhos o mais rápido possível. 

Este não é o primeiro caso de sequestro a famosos em território brasileiro. Sem dúvida, um dos momentos de maior tensão no país foi quando Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, desapareceu, em 21 de agosto de 2001, após um sequestro realizado na porta da casa da família, em São Paulo. Nesse caso, o ato não foi realizado como um assalto, e sim como uma tentativa de solicitar um valor de resgate. No mesmo dia, os criminosos exigiram R$ 2 milhões para liberar a apresentadora, além da garantia de sigilo na mídia, o que não aconteceu. Como havia um sério risco de assassinato, a família preferiu pagar a quantia e Patrícia foi liberada após uma semana. 

O problema é que o organizador do sequestro começou a ser caçado pela polícia e decidiu invadir a casa do dono do SBT, fazendo toda a família de refém. Fernando Dutra causou o maior pânico, matou dois policiais em uma perseguição anterior, mas se entregou à polícia depois que Geraldo Alckmin deu garantia total de integridade ao bandido. Além de Patrícia, várias outras celebridades também passaram por situações semelhantes, ou ainda piores, a exemplo de Washington Olivetto, mantido por 53 dias em um minúsculo cativeiro, em São Paulo. 

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