Bolsonaro anuncia novo ministro da educação; Milton Ribeiro é o quarto a assumir o cargo

 O novo ministro é pastor, ex-militar da reserva do Exército, formado em Direito e Teologia.
O novo ministro é pastor, ex-militar da reserva do Exército, formado em Direito e Teologia.
Kelly Lima
Por Kelly Lima

O cadeira mais importante do Ministério da Educação voltar a ser ocupada, segundo anúncio feito por Jair Messias Bolsonaro nesta sexta-feira, 10 de julho. Através de uma rede social, o presidente apresentou Milton Ribeiro como o mais novo ministro, substituindo Carlos Alberto Decotelli, que renunciou assumir o cargo cinco dias após sua nomeação, em virtude de uma série de controvérsias relacionadas à informações acadêmica encontradas em seu currículo.

Após o comunicado feito pelo chefe do poder executivo do Brasil, a nomeação de Ribeiro foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União, oficializando a indicação. O novo ministro é membro da Comissão de Ética da Presidência da República desde 2019 e foi apresentado como professor na postagem feira pelo presidente. “Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia”, descreveu Bolsonaro.

De acordo com o currículo na Plataforma Lattes, Milton Ribeiro realmente é graduado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, além de se apresentar como doutor em educação pela USP e mestre em direito constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele é militar da reserva e pastor da Igreja Presbiteriana de Santos, fato que agradou e muito os seguidores evangélicos do presidente.

Ribeiro é o quarto a assumir a vaga, que já foi comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Alberto Decotelli. Ele entra no MEC em um momento de grande turbulência. Além das polêmicas ocasionadas por seus predecessores, que de certa forma mancharam o ministério, ele ainda precisará lidar com a atual situação provocada pela pandemia de coronavírus, que provocou o fechamento das instituições de ensino e a postergação da prova do Enem para janeiro e fevereiro de 2021.

A nomeação ainda é vista com desconfiança, principalmente pela oposição. A cada indicação feita por Bolsonaro, uma crise é gerada desgastando ainda mais a imagem do governo. O MEC é uma das pastas mais importantes e por este motivo sofre grande influência ideológica do presidente e seus aliados. Aguardemos!

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Kelly LimaWeb designer por curiosidade, Desenhista por amor, Gestora de RH por teimosia, acadêmica de Geografia por sorte e redatora nas horas vagas. Twiiter: Kelly Nivelly (@KNivelly)
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