Presidente do Barcelona abre o jogo sobre saída de Messi: 'ele queria ficar'

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, esclareceu que Messi queria ficar, mas os limites financeiros do clube não permitiam a renovação de contrato
O presidente do Barcelona, Joan Laporta, esclareceu que Messi queria ficar, mas os limites financeiros do clube não permitiam a renovação de contrato
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

A saída de Lionel Messi do Barcelona foi confirmada na última quinta-feira (5), acendendo uma série de questões relacionadas aos motivos que culminaram no rompimento histórico. Nesta sexta-feira (6), o presidente do clube, Joan Laporta, veio a público esclarecer a situação e deixou claro que o jogador queria ficar, mas os limites financeiros do Barça não poderiam permitir mais uma renovação com o astro.

"Infelizmente temos uma instituição com 122 anos de história, que está acima de tudo, de todos os jogadores, inclusive do melhor jogador do mundo, do presidente. Ele nos deu tanta coisa, estaremos agradecidos eternamente. Os motivos pelos quais não pudemos e decidimos [não renovar] foram as razões econômicas muito claras, em que se encontram a entidade", disse Laporta.

"Quero deixar claro que Leo queria ficar, e que o clube queria que ele ficasse. É a sua casa", insistiu o presidente do Barcelona, que também fez de tudo para garantir a permanência de Messi, insistindo em negociações paralelas para melhorar a situação financeira do clube, mas não chegou a um resultado satisfatório. 

Nas últimas etapas de negociação, Laporta chegou a se reunir com o pai de Messi, Jorge Horacio Messi, e precisou conversar com todos os jogadores do elenco principal do Barça para explicar a situação atual. "Não quero gerar falsas expectativas. Há um tempo limite, e o jogador tem outras propostas. Leo colocou todas as facilidades possíveis: jogar dois anos, e o pagaríamos em cinco. Queríamos que o 'pós-Messi' começasse em dois anos, mas não foi possível. Temos que conseguir que o Barça, sem Messi, siga dando alegrias aos torcedores."

O último contrato entre Barcelona e Lionel Messi encerrou no dia 30 de junho e precisava de uma renovação objetiva para manter o camisa 10 ativo no clube. No entanto, os obstáculos econômicos e estruturais, apontados como uma "herança nefasta" por Laporta, não abriam margem para continuar pagando o craque. "As perdas são muito elevadas, as dívidas muito elevadas. Não temos margem", lamentou o presidente. 

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Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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