Caminho do Hexa definido: Brasil estreia contra Marrocos na Copa do Mundo de 2026

A espera acabou e o coração do torcedor brasileiro já começa a bater mais forte. Na tarde desta sexta-feira (5), em uma cerimônia de gala realizada no Kennedy Center, em Washington D.C., a FIFA definiu os grupos para a Copa do Mundo de 2026. E o sorteio não aliviou para a Seleção Brasileira: o time canarinho terá como primeiro adversário nada menos que a seleção do Marrocos, semifinalista do último Mundial e atual potência do futebol africano. O confronto, que promete ser um dos mais eletrizantes da primeira fase, coloca frente a frente dois dos jogadores mais rápidos e técnicos do planeta: Vinicius Júnior e Achraf Hakimi.

Um duelo de gigantes pelas pontas

O sorteio colocou o Brasil como cabeça de chave de um grupo que exigirá atenção máxima desde o primeiro minuto. A estreia, agendada para meados de junho nos Estados Unidos, será um verdadeiro "teste de fogo". O destaque tático da partida já é claro para analistas e torcedores: o duelo individual entre o atacante brasileiro Vini Jr. e o lateral-direito marroquino Hakimi.

De um lado, Vini Jr., consolidado como protagonista do Real Madrid e principal esperança criativa do Brasil, buscará quebrar a linha defensiva adversária com seus dribles e arranques explosivos. Do outro, Achraf Hakimi, pilar do Paris Saint-Germain e líder técnico de sua seleção, terá a missão de conter o brasileiro enquanto oferece perigo constante em seus apoios ao ataque. É um embate de velocidade pura, técnica refinada e vigor físico que, muito provavelmente, definirá os rumos da partida.

Marrocos: Respeito conquistado em campo

Longe de ser uma zebra, o Marrocos chega a 2026 com o status de quem fez história no Catar, em 2022, ao se tornar a primeira seleção africana a alcançar as semifinais de uma Copa do Mundo. A base daquele time histórico se manteve e evoluiu. Além de Hakimi, a equipe conta com o talento de Brahim Díaz, que optou por defender as cores marroquinas e adicionou ainda mais qualidade ao meio-campo, e a segurança do goleiro Yassine Bounou, o 'Bono', que costuma crescer em jogos decisivos.

Para a comissão técnica brasileira, a estreia contra o adversário mais difícil do grupo (pelo Ranking da FIFA) logo na primeira rodada é vista com cautela, mas também como uma oportunidade. Uma vitória convincente contra os Leões do Atlas enviaria uma mensagem poderosa ao mundo e daria tranquilidade para a sequência da fase de grupos.

O cenário da estreia

Com o sorteio realizado hoje na capital norte-americana, a logística começa a ser desenhada. A Copa de 2026, sediada em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá, promete ser gigantesca, com 48 seleções e distâncias continentais. Para o Brasil, estrear contra um time técnico e físico como o Marrocos exigirá uma preparação física impecável.

Historicamente, o Brasil tem um retrospecto favorável em estreias, mas o revés no amistoso contra os próprios marroquinos em 2023 ainda está fresco na memória de muitos. Aquele jogo, realizado em Tânger, serviu de alerta: o futebol global está nivelado, e a camisa amarela, por si só, não ganha jogo. Agora, valendo três pontos em um Mundial, a história precisa ser diferente.

A repercussão e a expectativa

Nas redes sociais, a reação foi imediata. A hashtag #ViniXHakimi rapidamente alcançou o topo dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter), com memes, análises táticas e projeções sobre quem levará a melhor nesse duelo particular. Enquanto isso, especialistas debatem como o técnico da Seleção montará o esquema para proteger o setor esquerdo sem perder o poder de fogo de Vini.

O caminho para o Hexa começa difícil, mas promissor. Se o Brasil quer voltar ao topo do mundo, precisará superar os melhores. E o primeiro desafio já tem nome, sobrenome e um dos melhores laterais do mundo pela frente. Que venha junho de 2026.