Dirigido por José Padilha, RoboCop divide opiniões da crítica

Dirigido por José Padilha, RoboCop divide opiniões da crítica
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

Após o lançamento de RoboCop nos cinemas norte-americanos desde a última sexta-feira (14), os fãs brasileiros da franquia ficaram ainda mais ansiosos para conferir o remake da clássica história sobre o ciborgue que virou lenda em Hollywood, sob direção de Paul Verhoeven, em 1987. Contudo, apesar do alto orçamento, passando de R$ 200 milhões facilmente, o longa-metragem não teve uma recepção tão calorosa do público, ficando apenas na terceira posição em bilheteria, neste final de semana, e também começou a dividir opiniões da crítica especializada. 

De forma positiva, o “The New York Times” elogiou a direção do brasileiro José Padilha no remake, dizendo que "na maior parte do tempo, ele lida com as cenas de ação de menor escala de 'RoboCop' de forma competente, ainda que não excepcional, e quanto mais perto fica dos atores, melhor."

Já o “Wall Street Journal” publicou uma resenha atribuindo comentários razoáveis sobre o filme, que resume-se a uma "aventura de ação rica em gráficos, pobre em lógica, com problemas de coerência e pouco prazerosa."

O “Los Angeles Times”, em contrapartida, disse que apesar de ter um ótimo elenco, “RoboCop” não tem a sátira, nem a violência e a excitação do original. "Embora o filme não seja um completo desastre, também não é o 'RoboCop' do seu pai", explica a resenha. 

A trama é ambientada em 2029, quando os drones já são usados há um bom tempo para fins militares ao redor do mundo. A empresa OmniCorp, então, deseja que eles sejam usados também para o combate ao crime nas grandes cidades. Entretanto, esta iniciativa tem recebido forte resistência nos Estados Unidos. Na intenção de conquistar o povo americano, Raymond Sellars (Michael Keaton) tem a ideia de criar um robô que tenha consciência humana, de forma a aproximá-lo da população. A oportunidade surge quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, que o coloca entre a vida e a morte. A partir daí surge o Robocop. 

Alguns fãs mais atentos da franquia já perceberam, há algum tempo, que ao contrário do filme original, nesta versão o exército norte-americano já utiliza em combate os robôs da OmniCorp, sendo que o uso civil das máquinas está proibido nos Estados Unidos, em uma referência evidente à discussão atual sobre os drones.

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