Mort Drucker, rei da caricatura da "Mad Magazine", morre aos 91 anos

Drucker teve uma ilustre carreira de 55 anos parodiando políticos e estrelas de TV e cinema nas páginas da famosa revista.
Drucker teve uma ilustre carreira de 55 anos parodiando políticos e estrelas de TV e cinema nas páginas da famosa revista.
Carol Souza
Por Carol Souza

Mort Drucker, mais conhecido por seus 55 anos de carreira desenhando caricaturas de TV e cinema na revista "Mad", morreu nesta última quarta-feira (08), conforme informações da imprensa internacional. Ele tinha 91 anos.

A morte de Drucker foi anunciada pela Sociedade Nacional de Cartunistas. "Seria difícil descrever adequadamente a influência que Mort teve sobre várias gerações de cartunistas, sem mencionar os caricaturistas. Praticamente qualquer cartunista profissional acenderá com a menção de seu nome e elogiará seu trabalho", disse a organização nesta quinta-feira (09). "Mort era um verdadeiro mestre do ofício da narrativa visual, e seu trabalho transcendia as fronteiras das diferentes aplicações do meio cômico. Ele podia fazer tudo, do trabalho realista dos quadrinhos aos mais bobos dos desenhos animados e tudo mais".

Drucker começou a desenhar para a revista "Mad" em 1956 e permaneceu na publicação por mais de seis décadas, se tornando conhecido por representar uma série de estrelas famosas do cinema, televisão e política.

Seus desenhos se tornaram um item básico nas páginas da revista. "Acho que desenhei quase todo mundo em Hollywood", disse ele ao The New York Times em 2000.

A conta oficial do Twitter da revista homenageou o renomado artista: "RIP, Mort Drucker, cujas caricaturas revelaram tanto quanto ridicularizaram. Em sua memória, continuaremos satirizando mesmo em tempos sombrios e rindo como idiotas enquanto o fizermos".

Entre os nomes conhecidos de Hollywood a prestarem suas homenagens, o cineasta Kevin Smith, diretor de "Menina dos Olhos" e "Tiras em Apuros", agradeceu ao caricaturista por seu trabalho.

"Nunca conheci Mort Drucker, mas como um fã da MAD durante toda a minha infância, seu nome parecia tão grande quanto qualquer super estrela dos anos 70. O homem moldou meu senso de humor e minha visão de mundo. Obrigado, Mort, pelas risadas e também por sempre me dar algo para esperar quando criança!", escreveu ele em seu perfil no Twitter.

Drucker deixa a esposa Barbara, as filhas Laurie Bachner e Melanie Amsterdam e três netos.

Sobre o autor

Carol Souza
Carol SouzaAmante do cinema, dos livros e apaixonadíssima pelo bom e velho rock n'roll. Amo escrever e escrevo sobre o que amo. Ativista da causa feminista e bebedora de café profissional. Instagram: @barbooosa.carol
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