Cinebiografia de Amy Winehouse será lançada "ano que vem" diz seu pai, Mitch
Após sucessos como "Bohemian Rhapsody" e "Rocketman", e os anúncios de longas sobre Whitney Houston e David Bowie, a próxima estrela que pode ganhar uma cinebiografia é a revelação da música, Amy Winehouse.
Mitch Winehouse, de 69 anos, pai da falecida cantora, foi quem revelou a informação nesta última terça-feira (26), dizendo ainda que espera transformar a trágica história de vida de sua filha - que morreu em julho de 2011, aos 27 anos - em um sucesso de bilheteria.
O taxista de Londres diz que está trabalhando no desenvolvimento de um filme que espera estar pronto a tempo de chegar aos cinemas já no próximo ano.
Vale lembrar que Mitch e seu relacionamento com Amy, foram retratados de maneira negativa no documentário vencedor do Oscar de 2015, "Amy", que trouxe aos fãs a história da cantora por trás dos palcos, desde os triunfos na carreira da cantora britânica até o relacionamento tóxico com o ex-marido, a dependência de bebidas e drogas e por fim, sua trágica e precoce morte. O londrino, que criticou o documentário, diz que terá mais controle criativo do que o permitido no documento dirigido por Asif Kapadia.
Durante uma entrevista no podcast de Paul Danan, "The Morning After", Mitch afirmou: "Temos um filme adorável, um espetáculo da Broadway chegando, e é assim que vamos nos redimir, retratando Amy do jeito que ela era".
Sobre a previsão de lançamento, Mitch disse que a produção não deve demorar a chegar ao público: "O filme será lançado daqui a um ano ou dois. Fomos além das conversas, estamos no estágio do roteiro. O filme será uma cinebiografia."
E parece que Mitch estará profundamente envolvido em todos os aspectos do filme. "O elenco será - escolhido por mim, com recomendações do produtor - um produtor de estrelas".
E continuou, sobre o elenco: "Nós vamos conseguir uma atriz desconhecida, idealmente uma garota judia do norte ou leste de Londres que se parece um pouco com Amy e fala como Amy". Mitch apareceu no documentário de 2015 sendo não muito bem quisto na versão da produção - com alguns críticos sugerindo que o filme fez o pai orgulhoso parecer um vilão.
A morte de Amy em 2011 foi registrada por um médico legista como desventura após os resultados dos testes revelarem a ingestão de cinco vezes o limite legal de consumo de álcool.