Ativista paquistanesa Malala Yousafzai se forma pela Universidade de Oxford
Malala Yousafzai, a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz e que recheou os noticiários internacionais há 8 anos quando foi baleada durante uma campanha pela educação feminina no Paquistão, compartilhou a alegria com os seguidores do Twitter nesta sexta-feira (19) ao concluir a graduação em Filosofia, Política e Economia na prestigiada Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.
"É difícil expressar minha alegria e gratidão nesse momento em que concluo meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford", disse a ativista paquistanesa na publicação acompanhada de duas fotos festivas - uma mostrando-a sentada com a família na frente de um bolo com os dizeres ''Feliz Graduação Malala'', e a outra na qual ela está coberta de bolo, sorrindo para a câmera. No tweet, a famosa ativista de direitos humanos também revelou seus planos para o futuro imediato: "Não sei o que está por vir. Por enquanto, será o Netflix, ler e dormir".
Hard to express my joy and gratitude right now as I completed my Philosophy, Politics and Economics degree at Oxford. I don’t know what’s ahead. For now, it will be Netflix, reading and sleep. 😴 pic.twitter.com/AUxN55cUAf
— Malala (@Malala) June 19, 2020
Yousafzai foi baleada na cabeça pelos terroristas do Taliban em dezembro de 2012 por fazer campanha pela educação feminina no vale do Swat, no nordeste do Paquistão. Gravemente ferida, ela foi transportada de um hospital militar do Paquistão para outro e posteriormente transportada para o Reino Unido para tratamento. Após o ataque, o Talibã divulgou um comunicado dizendo que iria comandar novos ataques a Malala se ela sobrevivesse.
Aos 17 anos, Yousafzai se tornou a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz por sua defesa da educação em 2014, quando compartilhou a cobiçada honra com a ativista social indiana Kailash Satyarthi. Incapaz de retornar ao Paquistão após sua recuperação, ela se mudou para a Grã-Bretanha, montando o Fundo Malala e apoiando grupos locais de defesa da educação, com foco no Paquistão, Nigéria, Jordânia, Síria e Quênia.