'O Diabo de Cada Dia' empolga fãs do elenco, mas não impressiona a crítica


Não é todo dia que vemos Tom Holland fumando cigarros em uma trama sobre religião e violência que envolve um macabro Robert Pattinson e Sebastian Stan como um xerife corrupto. A julgar pelo elenco, que também inclui Jason Clarke, Riley Keough, Eliza Scanlan, Bill Skarsgård, Mia Wasikowska, Harry Melling e Haley Bennett, não há chances para o tédio, mas se depender da crítica internacional, "O Diabo de Cada Dia", o novo filme de peso da Netflix, pode não ser a melhor opção entre o vasto catálogo da plataforma.
Graças aos nomes famosos, uma legião de fãs já aproveitou para lançar seus comentários positivos em plataformas como Rotten Tomatoes e Metacritic, onde o filme aparece com 93% e 9.0, respectivamente, na interpretação dos usuários. Já entre os críticos, as avaliações caem para 68% e 57, respectivamente.
Kevin Maher, da Times, afirma que "Os resultados, infelizmente, embora tematicamente consistentes (Deus + americanos = psicose em massa), tendem a ser espalhafatosos, repetitivos e inconfundivelmente superficiais". Já Leah Greenblatt, da Entertainment Weekly, atribuiu ao filme um comentário positivo ao filme, que segundo ela segue "uma linha complicada entre a atmosfera de arte e novela gótica do sul, e de alguma forma ainda conseguindo cair no lado sombrio do fascinante".

Andrew Parker, do "The Gate", foi além, afirmando que seria necessário mais seis horas para "nutrir e refinar suavemente todos esses fios e emoções" e que "o filme de Campos surge como uma bagunça caótica e exaustiva".
"O Diabo de Cada Dia" narra a história do jovem Arvin Russell (Tom Holland), que enfrenta as forças do mal que ameaçam sua família em Knockemstiff, uma região remota de Ohio que conta com algumas figuras sinistras, como o pastor profano interpretado por Robert Pattinson, um casal perverso interpretado por Jason Clarke e Rile Keough, e o enigmático xerife interpretado por Sebastian Stan.
