Mesmo preso, César faz denúncia anônima contra a Fuzuê

Em todas as suas aparições, César (Leopoldo Pacheco) nunca escondeu a indiferença em relação a qualquer um que se coloque como obstáculo para os seus objetivos, mas algumas pessoas garantem um sentimento mais forte de ódio no coração do vilão. No final de Fuzuê, o fundador da Conde de Montebello será preso em flagrante durante negociação com um contrabandista de pedras preciosas, mas isso não o impede de fazer uma denúncia anônima contra Nero (Edson Celulari). 

Rapidamente, oficiais da Polícia Federal invadem a Fuzuê e avisam que o dono está sendo acusado de sonegação de imposto, inserindo mais uma dor de cabeça na jornada inquietante do empresário, que não consegue mais fazer nada direito desde o assalto que inaugurou o folhetim. 

O pior de tudo é o fato de que a acusação de fraude terá sentido, e a culpa será de Francisco (Michel Joelsas), que fechou um contrato duvidoso com um dos capangas enviados por César, mostrando que ainda não tem a competência necessário para administrar os negócios do pai. Isso porque Nero se ausentou por pouco tempo. 

Pressionado, Francisco terá que fazer sérias escolhas na reta final do folhetim, e uma delas será a confissão dos próprios erros, motivo pelo qual ele deve responder criminalmente nos instantes finais da novela de Gustavo Reiz. Mesmo atrás das grades, César consegue atingir Nero em cheio.