Ator global Guilherme Fontes é condenado a devolver mais de R$ 71 milhões aos cofres públicos
Valor se refere a um longa, "Chatô, o Rei do Brasil", que ele dirigiria em 1995, mas que nunca foi lançado
Nesta quinta-feira (27) chegou à imprensa a notícia de que o ator global Guilherme Fontes foi condenado a devolver um valor de mais de R$ 71 milhões aos cofres públicos, valor referente a um longa nunca lançado, "Chatô, o Rei do Brasil", que seria dirigido por ele ainda em 1995.
Segundo informado, esta última quarta-feira (26) o Tribunal de Contas da União (TCU) negou um recurso no julgamento de prestação de contas sobre os valores investidos no longa, que na época, teve R$ 8,6 milhões arrecadados para a produção que contaria nas telonas a vida de Assis Chateaubriand.
Entretanto, além de o longa nunca ter sido produzido ou lançado, os valores para tal também não foram devolvidos às suas origens. Levando-se em conta que já se passaram quase 20 anos desde a época em que o longa seria filmado, o total devido agora por Guilherme - com correções - chega a um total de R$ 66,2 milhões, com adições de duas multas no valor de R$ 2,5 milhões cada.
Por lei, o valor arrecadado mas não usado no longa deveria ser revertido à Agência Nacional de Cinema e Audiovisuais (Ancine), o que acabou não acontecendo.
Após a decisão do TCU, foi informado à imprensa que no caso, não cabe recurso à decisão. Vale ressaltar que ainda em abril deste ano o ator havia garantido o lançamento de "Chatô" ainda neste ano de 2014, defendendo-se das acusações de desvio de verbas e ainda classificou o processo contra si de como uma "piada".
Com informações do portal Bem Paraná.