Dilma defende ajuda para política agrícola e industrial
Ao entrar no tema, durante o discurso, Dilma citou os subsídios dados pelo governo ao Instituto de Inovação e de Tecnologia do Serviço Social da Indústria (Senai). "Tem saído notícias que tem gente contra subsídio. O Instituto Senai de Inovação e de Tecnologia não sairia do papel sem o subsídio", disse a presidente, explicando que o governo paga o diferencial dos juros para o financiamento deste programa e de outros, como o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e o Minha Casa, Minha Vida.
"No passado o pessoal falava: que se vire, vai lá no mercado e compra. Mas não dá", disse. "Nós fizemos o Minha Casa, Minha Vida utilizando o dinheiro dos impostos para quem mais precisa, por isso, quando escutarem alguém criticando o subsídio, ou está querendo acabar com o programa social ou com o financiamento da indústria do País", repetiu.
Em seguida, Dilma afirmou "não tem uma única vírgula na política (pública) de financiamento para a agricultura sem subsídio" do governo, seja para o agricultor empresarial, seja ao pequeno produtor. Na próxima segunda-feira (19), Dilma deve lançar o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015. Como sempre faz, Dilma citou ainda, antes do final do discurso, o Mais Médicos e afirmou que o programa prevê que 14 mil médicos atendam 49 milhões de pessoas no País. Encerrou o pronunciamento citando Juscelino Kubitschek "como um dos grandes políticos" de Minas Gerais.