STF agenda para dia 28 julgamento dos planos econômicos
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, teria marcado o julgamento sem consultar os colegas, inclusive relatores dos planos. Internamente, ao menos quatro ministros demonstraram disposição em adiar o julgamento para depois das eleições.
Ele avaliam que a controvérsia e os impactos econômicos de uma decisão poderiam ser usados como armas na campanha eleitoral deste ano. De acordo com um deles, numa campanha que promete ser acirrada, o tribunal não deveria estimular polêmicas.
Para que um novo adiamento da análise ocorra, uma das possibilidades seria pedir mais informações técnicas sobre os planos aos bancos, ao Ministério Público e ao governo. Recebidos os dados, os ministros estudariam alterações ou adaptações aos seus votos para, então, liberar novamente o processo para julgamento.