"Amor Estranho Amor": Após críticas no Congresso, Xuxa quebra o silêncio e fala sobre filme erótico com menino de 12 anos

Durante a noite do último sábado (7), em entrevista ao programa "Altas Horas", de Serginho Groisman, a apresentadora Xuxa, conhecida como "rainha dos baixinhos", que está envolvida na campanha de aprovação do projeto de lei que pune agressões à criança, comentou sobre as acusações e declarações feitas pelo pelo parlamentar Pastor Eurico no dia 21 de maio, sobre o longa "Amor Estranho Amor", filmado quando ainda tinha 18 anos, onde protagonizou cenas picantes com um menino.
Quebrando o silêncio, Xuxa comentou o tão polêmico assunto: "Ele já teve o seu momento de fama. Acho que quanto mais falamos disso, mais vamos colocar ele em evidência", disparou. "Ele (Pastor Eurico) pode não gostar de mim, mas agora ele não pode usar violência contra criança, porque é lei", declarou a loira.
Xuxa ainda falou sobre o polêmico filme, um dos temas que mais tem cercado a loira durante este período em que se envolveu com a aprovação da lei. "Tem gente que fala do filme que fiz, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu tinha 18 anos e fazia uma menina de 15. Se quiserem comparar o filme, que tem eu beijando o menino, comparem com a cena de um pai de 40 anos batendo em uma filha de 2 anos e vejam o que é mais vergonhoso, então vamos ser justos", afirmou.
No último dia 21 de maio, o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) durante a acalorada discussão sobre o projeto da chamada Lei Menino Bernardo ou simplesmente Lei da Palmada, afirmou: "Nem falo sobre a violência que passa na TV todos os dias. A conhecida rainha dos baixinhos protagonizou em 1982 a maior violência contra as crianças quando fez um filme pornô", disse o deputado. Ele se referia ao filme considerado erótico, no qual Xuxa contracena com um adolescente de 12 anos. À época, Xuxa ainda não era apresentadora infantil.
Como não é parlamentar, Xuxa Meneghel não pôde falar para se defender, mas respondeu ao deputado com um coração feito com as mãos.
Em seguida outros parlamentares da própria bancada evangélica se solidarizaram com a apresentadora. "Gostaria de deixar claro que essa é a opinião dele. Não é posição da bancada evangélica", disse o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).
