MC Daleste: 1 ano após sua morte, caso segue com mistério e pode sofrer reviravolta
Neste domingo (6) a morte de Daniel Pellegrine, mais conhecido popularmente como MC Daleste, completou um ano. E ainda permanece o mistério de quem teria sido o mandante do crime ou quem efetuou o disparo que atingiu o cantor no palco e o levou à morte.
Daleste foi atingido por dois tiros, um de raspão na axila direita e um fatal no abdômen, enquanto fazia um show em uma quermesse no bairro San Martin, em Campinas. Após receber o tiro, o funkeiro chegou a ser socorrido, ainda consciente, pelos próprios amigos, porém acabou morrendo no Hospital Municipal de Paulínia pois não resistiu à perda de sangue.
Na ocasião do tiro, milhares de pessoas assistiam a sua apresentação, porém nenhuma evidência clara do autor do disparo até hoje foi encontrada.
O sigilo das investigações foi decretado pela Polícia Civil pois segundo a advogada da família do funkeiro, o caso sofreu uma reviravolta. Um novo rumo para as investigações e uma nova hipótese surgiu e fez com que as investigações apurassem outros fatos.
Confiante numa conclusão do caso, a advogada prevê que será surpreendente o desfecho do caso para o inquérito. Este, foi transferido para do Setor de Homicídios de Campinas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital São Paulo.
A advogada ratificou que Daleste não possuía inimigos nem desafetos, e que estava tranquilo antes da ocasião: “Ele não estava sendo ameaçado. Isso está descartado porque ele estava consciente dentro do carro no momento em que os amigos o levavam para o hospital. Se ele suspeitasse de qualquer pessoa, teria falado, mas ele estava tranquilo, fez brincadeiras até pedindo para tirarem fotos dele ferido”, disse.
A família do funkeiro pretende tornar a história de MC Daleste em livro, além de divulgar material inédito do músico. A Polícia Civil por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, informou que não vai comentar o caso pois irá manter o sigilo policial para não atrapalhar as investigações.
Com informações do G1.
