Em recente entrevista, Dinho ouro preto diz ter parado com bebidas e drogas; Veja

Em recente entrevista, Dinho ouro preto diz ter parado com bebidas e drogas; Veja
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

O vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, um dos jurados da primeira edição do programa “SuperStar” da Rede Globo, recentemente concedeu uma entrevista para a revista Contigo! e revelou que após anos de abusos e episódios tristes parou de usar drogas e consumir bebidas alcoólicas em excesso.

"Em 1993 abusava de cocaína, ácido, LSD... Parei com tudo. Há um ano estou inclusive sem maconha e álcool. Eu me livrei da ressaca", disse ele à revista.

Dinho, que já alcançou os 50 anos, disse que está levando uma vida mais saudável agora. "Parei de beber, cortei drogas, tudo. Estou mais saudável do que quando tinha 49 anos (risos). Eu me sinto mais novo, me livrei da ressaca. Já é uma bela conquista. Estou sem maconha e álcool há um ano. Café eu cortei há dez, quando parei o tabaco. Todos os dias acordo às 10 horas, corro cinco quilômetros e faço ginástica por uma hora e meia. Depois fico a maior parte do tempo aqui no estúdio, tocando, escrevendo. É o cômodo mais usado da casa", disse ele.

Questionado sobre o que motivou a mudar, o vocalista falou que estava com problemas para dormir. "Eu não conseguia mais dormir, a qualidade do sono era horrível, acordava de ressaca", disse.

Ainda de acordo com Dinho, agora, terminado o show, ele sai do camarim e vai para o quarto do hotel: "É um negócio militar, é difícil, mas vale a pena. Não renasci em Cristo. Não quer dizer se eu for a uma festa não vá beber algo, uma taça de vinho".

O vocalista ainda classificou que o auge de sua loucura foi em fases. "Os anos 1980 inteiros e em 1993, quando cheguei ao fundo do poço e saí do Capital. Abusava de tudo, cocaína, ácido, LSD, ecstasy, foi uma fase bastante triste da minha vida. Era promiscuidade, drogas e rock n' roll".

Já lutando contra os vícios, Dinho afirmou que precisou se acostumar a fazer shows "limpo": "Só tomo muita água. No começo era difícil fazer show sem álcool, dava uma brochada, achava que não iria conseguir. Quando você para de beber, pensa: 'cara, estou sozinho, sempre tive algo comigo' daí você tem uma imensa dificulade de subir ali sem nada, sem o mesmo entusiasmo, sangue nos olhos... Você acha que álcool te dava isso. Depois de um ano de cara limpa, eu recuperei esse vigor e percebi que no rock and roll não precisa estar drogado. Posso ter a mesma explosão de energia", finalizou.

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