Famosos se juntam a Jay Z no lançamento do "Tidal", seu novo serviço de streaming

Kanye West, Rihanna, Madonna, Coldplay, Usher, Nicki Minaj foram apenas alguns dos nomes a incentivar o uso do aplicativo

Famosos se juntam a Jay Z no lançamento do "Tidal", seu novo serviço de streaming
Carol Souza
Por Carol Souza

Jay-Z acaba de adquirir um novo negócio. Sucesso na indústria musical, com uma carreira consolidada como rapper e produtor, além de ser dono de vários empreendimentos como grifes de roupas e uma rede de restaurantes, o esposo de Beyoncé concluiu a compra da Aspiro, empresa escandinava responsável pelo serviço de streaming "Tidal", por US$ 54 milhões, e agora não tem medido esforços para que seu novo "negócio" decole.

Com a compra, somada à influência de Jay, a expectativa é de um crescimento exponencial no número de assinantes do aplicativo, que deverá fazer frente ao Spotify em concorrência neste ramo.

Já existe uma campanha no Twitter que incentiva o uso do serviço, com a hashtag #TIDAlforALL e o nome do músico. Kanye West, Rihanna, Madonna, Coldplay, Usher, Nicki Minaj e vários outros artistas já aderiram à campanha, mostrando que o Spotify terá que suar para não perder usuários.

O rapper agendou uma coletiva de imprensa para esta segunda-feira, 30 de março, a fim de "discutir as novas direções da indústria fonográfica tanto para os artistas quanto para as gravadoras". 

E, apesar de ser uma descrição bem genérica do conteúdo da apresentação, muita gente vê nesse evento a oportunidade de Jay-Z mostrar o poder de fogo de seu produto, principalmente ao revelar contratos de exclusividade com determinados artistas.

Segundo uma fonte ligada ao site TechCrunch, o grande trunfo do Tidal é apostar na exclusividade temporária. Isso significa que, se algum cantor lançar um novo álbum no Tidal, ele ficará disponível somente nele por um espaço de tempo para, então, ser disponibilizado no iTunes, Spotify e ou mesmo de execução em rádios.

E, apesar de parecer ser uma prática bem ousada, o Slash Gear lembra que a estratégia não é tão nova assim e que esse modelo de negócio já é bem comum com as TVs a cabo, que restringem a exibição de filmes antes de eles chegarem em DVD ou mesmo na Netflix.

Além disso, segundo o tal informante, a empresa de Jay-Z não iria economizar para trazer artistas e gravadoras para o seu lado da briga. Para tanto, ele deve estar disposto a pagar o dobro do que Spotify e demais serviços do gênero pagam por execução.

No entanto, vale lembrar que tudo ainda está na base da especulação e informações anônimas. Contudo, a confirmação desses detalhes deve acontecer muito em breve. Ainda assim, uma coisa é certa: Jay-Z não está de brincadeira e pode ser que tenhamos algumas novidades bem interessantes surgindo do mercado de música digital — para bem ou para mal.

Aos 45 anos, Jay-Z possui um prestígio inestimável no mercado musical, e além de cantor, também trabalha como empresário. Esta é mais uma chance do rapper alavancar o crescimento de sua fortuna.

 

Com informações do Canaltech.

 

 

Sobre o autor

Carol Souza
Carol SouzaAmante do cinema, dos livros e apaixonadíssima pelo bom e velho rock n'roll. Amo escrever e escrevo sobre o que amo. Ativista da causa feminista e bebedora de café profissional. Instagram: @barbooosa.carol
Fale com o autor: [email protected]
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