Autora de Velho Chico é afastada por baixa audiência e críticas ao enredo

Edmara Ruy Barbosa discute com Benedito e é afastada temporariamente

Autora de Velho Chico é afastada por baixa audiência e críticas ao enredo
Diário 24 Horas
Por Diário 24 Horas

Desde o primeiro capítulo da segunda fase, Velho Chico começou a gerar uma grande confusão nas redes sociais e nos grupos de discussão a respeito da nova novela das 21h, sobretudo pela adequação aos tempos atuais escolhida pelo diretor Luiz Fernando Carvalho, atribuindo aos trajes dos personagens a desculpa de que, o tempo não teria agido de maneira condizente com a realidade na pequena cidade de Grotas do São Francisco, que ainda apresentaria características muito fortes de um período anterior, adotando similaridades com o coronelismo vigente até a década de 1930 na República Brasileira. 

O problema é justamente a impossibilidade de se esperar que todos aceitem a caracterização dos personagens do jeito que está sendo feita, com um coronel poderoso vestido da forma como Antônio Fagundes é exibido no folhetim, na pele de Afrânio, além das mulheres trajadas praticamente como se estivessem paradas há cerca de 70 anos no tempo, sem contar as empregadas da fazenda que, de acordo com o relato de alguns internautas em seus vários comentários sobre a nova fase, mais parecem escravas do século XVIII, por causa das roupas e da forma como prendem os cabelos. 

Segundo informações divulgadas pelo Notícias da TV, a Globo estaria enfrentando uma verdadeira guerra nos bastidores, para definir o que acontece com Velho Chico a seguir, gerando até mesmo uma grave discussão entre Benedito Ruy Barbosa, supervisor de texto, e a autora principal, Edmara Ruy Barbosa, em um atrito que acabou gerando o afastamento da principal responsável pelo enredo, já que em meio às reclamações dos telespectadores, podemos destacar, sem sombra de dúvidas, a falta de um romance principal para gerar as famosas torcidas nas mais variadas redes sociais, como é o caso de Totalmente Demais, com Eliza (Marina Ruy Barbosa), Arthur (Fábio Assunção) e Jonatas (Felipe Simas), ou mesmo em Êta Mundo Bom, que destaca o romance dificultado entre Filomena (Débora Nascimento) e Candinho (Sérgio Guizé). Até mesmo em Liberdade, Liberdade, com cunho mais político e com referências às lutas pela independência do Brasil, Joaquina (Andreia Horta) já começa a demonstrar interesses amorosos por Xavier (Bruno Ferrari) e Rubião (Mateus Solano).

Na novela das 21h, Tereza (Camila Pitanga) e Santo (Domingos Montagner) são os dois personagens para formar o romance proibido apagado ainda na primeira fase, quando o coronel ainda era interpretado por Rodrigo Santoro, elogiado massivamente pelo público, principalmente após a aparição controversa de Fagundes, que ainda não mostrou a que veio, já que seu antecessor demonstrou muito mais empenho a dar uma encarnação profunda ao poderoso Afrânio, enquanto o veterano mais parece adaptar seus papéis anteriores na televisão a um modelo bastante contraditório com tudo que foi mostrado pelo astro hollywoodiano, fazendo até mesmo com que Afrânio se transformasse em uma pessoa com personalidade totalmente diferente do que era mostrado ainda na década de 80, segundo a cronologia da trama.

Este romance, entretanto, só teria destaque daqui a algumas semanas, caso não haja nenhuma alteração imediata no enredo, mas tudo indica que a cúpula da Globo já está pressionando o grupo de roteiristas e o diretor artístico, Luiz Fernando Carvalho, a providenciarem, o quanto antes, mudanças significativas nas estruturas de maior problemática atual. Você acha que Velho Chico precisa mudar para alavancar a audiência? Deixe sua opinião nos comentários.

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