Novela Escrava Mãe cria estratégias para superar audiência de Haja Coração
As duas maiores emissoras do país estão em um clima de puro duelo em 2016
Este ano já está entrando para a história como um dos mais promissores desta década quando falamos a respeito de audiência entre emissoras, sobretudo ao destacar a Rede Globo e Record, com suas novelas altamente bem produzidas, em uma fase que mostra o consumidor brasileiro cada vez mais distante de algumas produções televisivas, a notar-se pela diminuição gradativa de audiência nas telenovelas globais, se formos comparar a passagem de 10 anos para cá, desde o tempo em que chegar a 40 pontos era natural, até os dias de hoje, quando este patamar já é considerado extraordinário.
A partir do dia 30 de maio, por exemplo, a Globo já tem programada a estreia de Haja Coração, releitura de Sassaricando que tem tudo para manter a ótima audiência de Totalmente Demais, mas que precisa tomar extremos cuidados com seu enredo, além de conquistar o público logo de cara, seja pelo romance inicial entre Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador), mesmos personagens interpretados por Claudia Raia e Alexandre Frota na versão original da obra, na década de 80.
Na mesma data, a Record também já mantém preparada a entrada de Escrava Mãe em sua grade oficial das 19h30, horário que havia sido desativado após o término da versão brasileira de Rebelde, estrelada por Chay Suede, que, curiosamente, possui contrato assinado com a principal rival na atualidade e, inclusive, já está confirmado para A Lei do Amor, folhetim programado para o mês de outubro, em substituição a Velho Chico, outra novela das 21h que não conseguiu obter o destaque que os produtores realmente esperavam, pelo menos até agora, olhando pelo fato de que o volume de reclamações de internautas gerou uma série de intrigas nos bastidores do Projac, fazendo com que a autora Edmara Ruy Barbosa fosse afastada do projeto, abrindo espaço definitivo para o comando de Benedito Ruy Barbosa, mais aberto às escolhas feitas pela emissora, ao lado de seu neto Bruno Luperi Barbosa, mas ainda com as investidas negativas de resistência realizadas por Luiz Fernando Carvalho, o brilhante diretor artísticas por trás das imagens do folhetim.
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