Pride2020: No mês do orgulho LGBT, internautas levantam bandeiras contra o PrideFall

Junho é o mês do orgulho LGBT, e os usuários das mais diversas redes sociais não poderiam deixar de levantar bandeiras para celebrar, sobretudo em meio às manifestações anti-fascistas que ocorrem ao redor do mundo. No Twitter, dezenas de milhares de publicações com a tag "Pride2020" reúnem gritos de orgulho e, infelizmente, medo. Entre as publicações, é possível encontrar muitas referências ao movimento "PrideFall", que, a grosso modo, seria um boicote organizado às frentes LGBT. 

Alguns usuários aproveitam para ensinar outras pessoas a combaterem os crimes virtuais e fazerem a coisa certa diante de atitudes homofóbicas. Foi o caso de Henry Darko, que preparou uma sequência de publicações no Twitter para mostrar como é possível lutar contra os ataques e garantir justiça aos que são covardemente atingidos. 

Na lista de ensinamentos, o internauta aproveita para apresentar o que seria exatamente o PrideFall e antecipa o baixo nível do conteúdo disparado pelos manifestantes contrários ao orgulho LGBT, citando imagens de mutilação, decapitação e outros tipos de violência extrema e atentando para a melhor solução possível contra esse tipo de ataque: a denúncia. 

"O que fazer? A principio reportar ao tt. O que não adianta muito pois muitas vezes a conta não cai, vocês podem denunciar além de propagação de ódio, como também spam assim o tt toma providencias mais rapido", disse o usuário. "Em seguida façam uma denuncia através do safernet, isso vale pra qualquer tipo de coisa que vocês veem na internet, é a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos então eles encaminham essas denúncias e tomam as melhores providências", aconselha, lembrando, também, que as pessoas devem redobrar o cuidado ao navegar nas redes sociais, principalmente com a presença de links desconhecidos.

Este é apenas um dos usuários que se esforçam para auxiliar os demais a lutarem contra a onda de preconceito, unindo-se a uma corrente valiosa que dispara amor e companheirismo em meio a um período conturbado de pandemia e luta contra o fascismo vigente no alto escalão político de países como o Brasil, liderado por Jair Bolsonaro, e Estados Unidos, comandado por Donald Trump.