A Barraca do Beijo 2: Amadurecimento de Noah e reviravoltas de Elle emocionam fãs
"A Barraca do Beijo 2" está finalmente disponível no catálogo da Netflix nesta sexta-feira (24) e já reúne uma série de relatos de emoção absoluta nas redes sociais, com milhares de internautas levando o filme para a lista de assuntos do momento. Talvez nem mesmo a autora Beth Reekles, que deu início ao romance com apenas 15 anos de idade, imaginasse as proporções de sucesso que alcançaria, mas hoje, aos 25, não há mais dúvidas de que sua obra atingiu o mais alto voo.
A estudante do ensino médio Elle Evans (Joey King) acaba de passar o melhor verão de sua vida com o belo - e temperamental - Noah (Jacob Elordi), banhando-se com o sol dourado californiano e desvendando a adrenalina entusiasmante dos jogos de tabuleiro. Noah inicia seu primeiro ano em Harvard e começa a amadurecer, ao mesmo tempo em que se esforça para se adequar à diferença de fuso horário e até para fazer novos amigos, especialmente as mulheres. Enquanto isso, a 5.000 quilômetros de distância, Elle faz o que pode para não se tornar uma namorada carente, encontrando algumas maneiras de ocupar o tempo em Los Angeles, desde podcast e videogames até planos para a faculdade.
O cenário já dá uma dica do clima que percorrerá o longa-metragem, sobretudo quando Elle e Noah começam a se acostumar com a ausência e, ainda por cima, enfrentam tentações românticas com outras pessoas. Noah, por exemplo, se aproxima bastante de Chloe (Maisie Richardson-Sellers), e Elle, não muito atrás, se aproxima do novo colega de classe, Marco (Taylor Zakhar Perez), além de causar uma brecha involuntária no relacionamento entre Lee (Joel Courtney) e Rachel (Meganne Young).
Em vez de chegar a um clímax, o filme faz malabarismos com três - a competição de dança, a cabine de beijo e a volta ao lar dos personagens - enquanto os cineastas criam artifícios para manter a mesma atenção pelas várias tramas. No final, muita coisa aconteceu, mas muitas dúvidas ainda podem ficar pelo caminho. As situações terminam com uma nota otimista e feliz, mesmo sem resolução. Dito isto, "A Barraca do Beijo 2" tem um valor mais redentor do que seu antecessor, apresentando uma alternativa de relacionamento mais saudável e solidário para Elle, além de apresentar um amadurecimento louvável de Noah com a entrada no ensino superior.
Outro ponto de A Barraca do Beijo 2 que garantiu elogios entre os fãs e a crítica especializada diz respeito à diminuição do que muitos espectadores chamaram de "heteronormatividade excessiva" no primeiro filme. No segundo longa da franquia, os roteiristas incluíram uma história LGBTQI+ envolvendo Ollie (Judd Krok) e suas preocupações em revelar sua paixão pelo presidente do corpo discente, Miles (Evan Hengst). Embora o fio pareça terciário, ele é tratado com sensibilidade e doçura em meio ao triângulo amoroso principal entre Elle, Noah e Marco, que também ganha faíscas ambíguas de Chloe.