Divórcio de Bill e Melinda Gates envolve divisão de patrimônio bilionário

Após o anúncio de Bill e Melinda Gates sobre a intenção de oficializar o divórcio, a principal pergunta que circula entre os canais midiáticos globais e o mercado de ações está relacionada à divisão do patrimônio bilionário pertencente ao fundador da Microsoft, estimado em US$ 130 bilhões, de acordo com a Forbes. 

“Depois de muito pensar e trabalhar muito em nosso relacionamento, tomamos a decisão de encerrar nosso casamento”, diz a declaração oficial do casal. “Nos últimos 27 anos, criamos três filhos incríveis e construímos uma base que funciona em todo o mundo para permitir que todas as pessoas levem uma vida saudável e produtiva. Continuamos a acreditar nessa missão e continuaremos nosso trabalho juntos na fundação, mas não acreditamos mais que podemos crescer como um casal nesta próxima fase de nossas vidas. Pedimos espaço e privacidade para nossa família à medida que começamos a navegar nesta nova vida.”

Ainda não está claro se o casal possui um acordo pré-nupcial para facilitar a divisão dos ativos, apesar de uma informação do New York Times de 1997 que citava um suposto acordo entre os dois. Entre seus bens notáveis, os Gates têm uma mansão em Washington avaliada em US$ 120 milhões, além de um avião particular utilizado exclusivamente pela família. 

Além disso, Bill Gates continua sendo um dos maiores acionistas individuais da Microsoft, detendo mais de 100 milhões de ações em dezembro de 2019, segundo o New York Times. Moradores de Washington, Bill e Melinda Gates devem chegar a um consenso sobre a divisão dos bens conjugais, pois de acordo com a legislação da capital norte-americana, os bens são geralmente divididos igualmente entre os cônjuges. 

O casal trabalha em conjunto na Fundação Bill & Melinda por mais de 20 anos, uma iniciativa focada em melhorar os resultados de saúde e tirar pessoas da pobreza em todo o mundo. Trata-se da maior fundação de caridade privada do mundo iniciada por um casal filantrópico que doou dezenas de bilhões de dólares para instituições de caridade. Mesmo após o divórcio, eles ainda deverão trabalhar juntos na fundação como sócios, mas não como um casal.