O Legado de Júpiter estreia na Netflix com rejeição no Rotten Tomatoes


O Legado de Júpiter (Jupiter's Legacy, no título original, em inglês) estreou na madrugada desta sexta-feira (7) na Netflix, mas apesar das apostas em aclamação e trama envolvente, as primeiras avaliações que aparecem no Rotten Tomatoes são completamente desanimadoras. Isso porque a série aparece na plataforma com apenas 20% de aprovação entre a crítica especializada, reunindo comentários nada agradáveis sobre a obra.
É válido destacar que apenas cinco críticas foram registradas no Rotten Tomatoes até o fechamento desta matéria. Para Adam Barnhardt, do Comic Book, "O Legado de Júpiter é diferente o suficiente dos filmes de capa mainstream lançados pela Disney e Warner Bros., mas isso acontece principalmente pela incompatibilidade tonal que é puxada em três direções diferentes."
Já David Opie, do Digital Spy, faz uma comparação com títulos que considera superiores ao atual lançamento da Netflix. "Procurando por dinâmicas familiares disfuncionais? A Umbrella Academy é mais divertida. Gosta de flashbacks de prestígio que exploram o trauma geracional? Watchmen é muito mais inteligente", destacou Opie.
Nicola Austin, do We Have a Hulk, considerou a narrativa de "O Legado de Júpiter" clichê, o que pode gerar a sensação de que a série foi lançada mais tarde do que deveria.
O Legado de Júpiter é centrada nos primeiros super-heróis do mundo e seus filhos, que em sua maioria herdaram habilidades únicas. O arco da 1ª temporada se estende por quase um século, oscilando entre a época da Grande Depressão e o presente. Esta abordagem de contar histórias mantém o ímpeto do show forte ao longo de seus oito episódios, mas às vezes diminui o impacto dos eventos que acontecem nos dias atuais, especialmente quando se trata da geração mais jovem de super-heróis.
A trama está repleta de personagens memoráveis com poderes impressionantes, além de locais misteriosos para explorar, embora muitos dos aspectos convincentes que engrenam a série sejam centrados nos membros fundadores do The Union, durante a década de 1930, e não nos dias atuais. Aí está o gancho para a construção da segunda temporada.
