Por que Daniel Munduruku impactou o primeiro capítulo de Terra e Paixão?

Uma nova história começou a ser contada no horário nobre da TV Globo. Terra e Paixão chegou com a missão de recuperar o padrão de qualidade e audiência oferecidos na faixa das 21 horas da emissora e traz uma trama repleta de tudo aquilo que não pode faltar no entretenimento buscado pelos espectadores. Ambientada no Mato Grosso, o primeiro capítulo já começou rendendo fortes emoções, uma delas devido a impactante presença de Daniel Munduruku, que dá vida ao Pajé Jurecê Guató no folhetim de Walcyr Carrasco. 

Apesar de não tratar diretamente sobre as questões fundiárias e a necessidade de demarcação de terras indígenas no Brasil, iniciar a novela com o enredo dos povos originários foi de profunda importância, especialmente pela representatividade do elenco, contando com o impacto do ativista Daniel Munduruku, que carrega como seu principal objetivo, lutar pela preservação da cultura dos povos nativos do Brasil. 

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Com 60 livros publicados, Daniel é escritor, professor e ativista indígena brasileiro. Nascido no Pará, ganhou diversos prêmios, como o Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República (2013); Menção honrosa do Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, entre muitos outros. 

Estreando na carreira de ator, Munduruku está ao lado do indígena acreano Mapu Huni Kui, interpretando o filho de Jurucê, Raoni Guató, Suyane Moreira e Rafaela Cocal, ambas descendentes de indígenas, na pele de Iraê Guató e Yandara, respectivamente, fechando o núcleo dos povos indígenas em Terra e Paixão. 

Amigos, admiradores, colegas de trabalho e fãs de Daniel Munduruku comemoraram a presença do ativista no elenco da novela das 9 e esperam que um bom desenvolvimento desse núcleo seja conduzido para valorizar e suprir a carência de representatividade indígena na TV brasileira.