Regina Duarte tem até este sábado (18) para aceitar convite de Bolsonaro e assumir secretaria

Desde as últimas eleições presidenciais, Regina Duarte se mostrou uma ferrenha apoiadora de Jair Bolsonaro. Ativa nas redes sociais, fazia duras críticas aos opositores do candidato, em especial aos de esquerda, principalmente o PT. Mesmo após a vitória do político, ela manteve a militância e aparentemente seu empenho deu frutos. Com a queda de Roberto Alvim, secretário de Cultura do atual governo, após o mesmo transmitir vídeo nas redes sociais onde citando trechos de um discurso de Joseph Goebbels, ideólogo nazista, a atriz foi convidada pelo presidente a ocupar a vaga.

Seu perfil engajado em pautas conservadoras e seu duro posicionamento contra outros artistas que tendem escolher a esquerda política foram alguns dos atributos que a fizeram cair nas graças de Jair Bolsonaro. A famosa se encaixa perfeitamente no perfil que o presidente adota para escolher seus aliados. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, responsável pela divulgação da informação, a atriz tem até hoje, 18, para dar uma resposta a autoridade máxima do país.

Regina já havia feito críticas quanto a escolha de Roberto Alvim para ocupar a pasta da cultura.  "Quem me conhece sabe que, seu eu pudesse opinar, teria sugerido outro perfil. Alguém com mais experiência em gestão pública e mais agregadora da classe artística", disse no ano passado. Caso aceite, ela passa a chefiar a secretaria.

Recentemente, a atriz se envolveu em polêmica ao criticar a indicação de ‘Democracia em Vertigem’ ao Oscar de 2020. A obra de Petra Costa concorre na categoria de melhor documentário e está disponível na Netflix. “Um Oscar pra você que foi pra rua derrubar o governo mais corrupto da história”, a famosa escreveu em suas redes sociais, relembrando as manifestações que ocorreram em todo o Brasil a favor do Impeachment de Dilma Rousseff. “A verdadeira história sobre o impeachment foi feita por milhões de brasileiros nas ruas e Oscar Nenhum vai reescrever nossa história”, disse em outra postagem.