Jennifer Connelly revela bastidores de Expresso do Amanhã e fala sobre retorno à TV

Atriz contou ao Banff World Media o que a motivou a topar o projeto e alguns detalhes dos bastidores
Atriz contou ao Banff World Media o que a motivou a topar o projeto e alguns detalhes dos bastidores
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

Jennifer Connelly revelou detalhes dos bastidores da série Expresso do Amanhã, adaptação do filme de mesmo título dirigido por Bong Joon Ho e protagonizado por Chris Evans, lançado em 2013. Em entrevista ao Banff World Media nesta terça-feira (26), a atriz afirmou que gostou da presença de uma mulher "no coração de toda essa porcaria", disse em referência às disparidades sociais abordadas na temática central da trama. 

A série é ambientada em um enorme trem que carrega o que restou da humanidade ao redor do mundo depois que uma tentativa de parar o aquecimento global desencadeia uma nova Era do Gelo. Connelly interpreta Melanie Cavill, uma passageira de primeira classe que trabalha como a Voz do Trem, responsável por fazer os anúncios diários sobre seu sistema de som.

Um papel de relevância na TV foi o principal fio condutor para que a atriz topasse integrar o projeto, mesmo com o histórico de carreira quase dominado pelos longas-metragens. "Nos filmes, o roteiro muda um pouco, mas continua sendo um documento finito", destacou. "Aqui recebemos scripts enquanto trabalhamos. É uma colaboração diferente com os escritores", explicou Connelly, satisfeita com o trabalho até então.

A adaptação televisiva da sátira pós-apocalíptica de Bong Joon Ho foi uma co-criação entre Scott Derrickson, Josh Friedman e Graeme Manson, que exibem cenários caóticos na constante viagem em um trem com 1.001 vagões, que muitas vezes fizeram com que Connelly se perguntasse em qual set deveria estar. 

"Há tantos sets. Lá fora, eles [vagões de trem] parecem todos iguais. Duas temporadas, eu sempre estou perdida", brincou a atriz, ainda em entrevista ao Banff. "O design teve que refletir o espaço confinado. Isso apenas aumenta o senso de lugar e os conjuntos conectados. Foi um dos maiores desafios e um dos maiores trabalhos para todos nós: ir para os sets e perder-se naqueles trens", completou.

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Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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