Caso Madeleine: Polícia Alemã busca corpo em jardim de Hanôver
A polícia alemã deu início às buscas pelo corpo de Madeleine McCann em um jardim nos arredores da cidade de Hanôver, no norte do país. Uma pequena escavadeira está sendo utilizada para limpar a área enquanto os policiais vasculham o chão manualmente.
Apesar da escassez de detalhes da polícia em relação ao que, de fato, podem encontrar, um porta-voz dos promotores estaduais em Braunschweig confirmou que a busca estava ocorrendo como parte da investigação sobre o desaparecimento da menina de três anos em Portugal, em 2007. "A operação está ocorrendo em conjunto com a nossa investigação do suspeito de 43 anos", disse o porta-voz à imprensa alemã.
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A promotoria de Braunschweig afirmou repetidamente que há evidências concretas de que Christian Brückner - um alemão que morava na Praia da Luz quando Madeleine estava morando na cidade do Algarve com sua família - estava envolvido em seu desaparecimento, e também acredita que a garota britânica está morta, mas até agora se recusou a dar detalhes mais precisos. Um morador de Hanôver disse que até 100 policiais estiveram presentes no lote. Oficiais forenses em trajes brancos e acompanhados por cães farejadores também estavam no local.
O lote fica na região rural entre Hanôver e Seelze-Letter, e fica a cerca de 64 km de Braunschweig, onde Brückner foi registrado pela última vez como morador. É ladeado por uma pequena casa e galpão onde acredita-se que Brückner tenha morado. A operação começou de madrugada na segunda-feira (27) e deve continuar na quarta-feira (29), de acordo com o jornal "Hannoversche Allgemeine Zeitung".
No início deste mês, policiais e mergulhadores portugueses revistaram três poços na área de Vila do Bispo, no Algarve, segundo a imprensa local, mas a polícia disse que não foram encontradas evidências. Brückner, que cumpre pena de prisão na cidade de Kiel por tráfico de drogas, foi apontado como principal suspeito do desaparecimento no mês passado. Ele passou vários anos morando no Algarve e já teve duas condenações anteriores por contato sexual com meninas, uma por estupro e outras por roubo e fraude.