BTS destaca Armys em edição especial da Variety
Jung Kook, V, Jimin, J-Hope, RM, Suga e Jin são os sete integrantes que fazem do BTS um fenômeno mundial comparável ao estrondo gerado por grupos do passado, como os Beatles, não apenas por mover multidões por onde passam, mas também por figurar no topo das paradas de sucesso mundiais e dominar o mercado em diversos cenários. Em edição especial da Variety, os músicos falam sobre a carreira e fazem uma ligação direta do sucesso com o poder do Army, o fandom oficial do grupo.
“Se nós existimos, é porque o Army existe", diz Jin, sem enrolação. A Big Hit Entertainment e o negócio da música K-pop em geral provaram para o mundo o quanto uma banda e uma empresa podem prosperar através de um relacionamento direto com o consumidor, impulsionado por plataformas digitais e aplicativos dedicados a um conteúdo frenético e ininterrupto, incluindo bastidores, ensaios fotográficos, clipes, erros de gravação, jogos e muito, muito mais.
Trata-se de um envolvimento em uma escala que nenhum artista ocidental jamais alcançou, apesar de décadas de promoção no rádio e da melhor estratégia de varejo que os empresários poderiam executar. O sucesso da banda alfinetou a indústria, fazendo com que fossem repensados os padrões herdados de décadas atrás.
Kathryn Lofton, professora de estudos religiosos e americanos da Universidade de Yale e autora do livro "Consuming Religion" diz que o vínculo que o BTS tem com seu Army é diferente da conexão típica de cantor-fã porque "o compromisso do BTS é com seu relacionamento com o grupo de fãs, para a fabricação de uma alegeria mútua”. É por isso que ela vê o BTS como “um projeto religioso; eles estão tentando fazer uma união da qual você não pode parar de querer fazer parte".