Portugal e outros países europeus impõem restrições para conter nova onda de Covid-19

Os novos casos são majoritariamente entre jovens.
Os novos casos são majoritariamente entre jovens.
Bruna Pinheiro
Por Bruna Pinheiro

Uma nova onda de pânico em relação ao novo coronavírus está tomando conta da Europa nestes dias, após um alto registro de casos confirmados da doença, especialmente entre os jovens.

Vários países começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias não-urgentes, visando conter a doença ante da chegada do inverno na região a partir do mês de dezembro. Boa parte das nações europeias começou a afrouxar as medidas de distanciamento social ainda durante o verão, visando a retomada da economia.

Um dos casos mais graves de restrições é Portugal, que decretará status de "situação de calamidade" a partir da 0h desta quinta-feira (15), com duração de pelo menos 15 dias, após esta data. O governo português passará a exigir o uso de máscara na rua e limitar as aglomerações em no máximo cinco pessoas em lojas, restaurantes e vias públicas. Para eventos sociais, como casamentos e aniversários, é permitido até 50 convidados. "Infelizmente, Portugal não é exceção, e podemos classificar a evolução da pandemia no nosso país como uma evolução grave", disse o primeiro-ministro António Costa, em Lisboa.

A França, por sua vez, anunciou o restabelecimento do estado de emergência a partir de sábado (17), com toque de recolher. Em relação as aulas, assim como Alemanha e Reino Unido, o país tem hesitado em fechar as escolas, já que muitos pais tiveram dificuldades em retomar aos seus postos de trabalho na primavera com o lockdown nos países. 

No leste europeu, a República Tcheca trocou o ensino presencial pelo virtual e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência visando disponibilizar leitos. Além disso, bares, restaurantes e clubes foram fecharam.

As medidas dos países se deve há um aumento na contagem de casos. A Europa notificou mais de 700 mil novos casos de Covid-19 somente na última semana, levando a uma alta de 34% em relação a semana anterior.

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Bruna Pinheiro
Bruna PinheiroInternacionalista. Escrevo hoje sobre política, economia, filmes e séries. Adoro viajar e comer (não necessariamente nessa ordem). Segue lá @bpinheiro1
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