Com seis ouros, Brasil está em 6º lugar no quadro de medalhas das Paralimpíadas

Com um ótimo desempenho nesta sexta-feira (27), o Brasil saltou da décima para a sexta posição no quadro geral de medalhas dos Jogos de Tóquio
Com um ótimo desempenho nesta sexta-feira (27), o Brasil saltou da décima para a sexta posição no quadro geral de medalhas dos Jogos de Tóquio
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

O Brasil está em sexto lugar no quadro de medalhas geral das Paralimpíadas de Tóquio 2020 nesta sexta-feira (27), com 17 medalhas no total, sendo seis ouros, quatro de prata e sete de bronze. 

Esta foi a melhor manhã para os brasileiros na competição, com nove medalhas conquistadas entre a estreia do atletismo e novas vitórias na natação. Petrúcio Ferreira, Silvânia Costa, Yeltsin Jacques e Wallace Santos garantiram suas medalhas de ouro e Washington Júnior e João Victor Teixeira ficaram com o bronze, ambos no atletismo. Já na natação, Wendell Belarmino garantiu uma medalha de ouro, Gabriel Bandeira ficou com a prata e Carol Santiago levou o bronze. 

A estreia do vôlei sentado feminino também garantiu uma ótima vitória para o Brasil contra a seleção do Canadá, em uma disputa emocionante encerrada no tie-break. No Goalball masculino, o Brasil venceu a Argélia e garantiu a classificação para as quartas de final. 

Petrícuo Ferreira, o atleta paralímpico mais rápido da história, garantiu o bicampeonato dos 100m rasos T47 e desabou em lágrimas com a conquista, pois ele batalhou para chegar com sua melhor condição física nos Jogos após sofrer uma lesão na coxa direita pouco antes de embarcar para o Japão. Com 10s53, faltou pouco para Ferreira bater o próprio recorde mundial, mas conseguiu estabelecer um novo recorde paralímpico com seu desempenho fenomenal de hoje. 

A recordista mundial Silvânia Costa seguiu o esperado e também garantiu o bicampeonato do salto em distância T11. Determinada a ir com força total, a atleta queimou os dois primeiros saltos, até acertar os 5 metros que garantiram a vitória. 

Wallace Santos cravou 12,63m no arremesso de peso F55 e ficou com o novo recorde mundial na categoria para atletas que competem em cadeira. Já na classe F37, para paralisados cerebrais andantes, João Victor Teixeira ganhou medalha de bronze, com 14,45m. 

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Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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