Morte de Teori Zavascki em queda de avião gera intrigas e discussões no país

2016 foi um ano atípico para o Brasil, que enfrentou situações devastadoras com diversos acidentes aéreos, criando uma contagem de mortes assustadora e capaz de transformar qualquer nova viagem de avião em um pesadelo antecipado para a população. No espaço aéreo brasileiro, cinco acidentes causaram estragos e destruição em famílias, sem contar a tragédia da Chapecoense, ocorrida em território colombiano, e desta vez, ainda em janeiro de 2017, mais uma notícia do gênero acaba de deixar o país em estado de alerta.

Teori Zavascki, ministro relator da Operação Lava-Jato, estava na lista de passageiros do avião que decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Paraty. Quatro pessoas estavam a bordo e, até o momento, sabe-se através de boatos que uma delas pode ter sido resgatada com vida.

Nas redes sociais, milhares de internautas começam a compartilhar a notícia e, acima de tudo, lançam questionamentos diversos, incluindo perguntas sobre o que está acontecendo com o controle de tráfego e demais exigências de manutenção nas aeronaves, além de sérias acusações de algumas pessoas, que acreditam em uma espécie de ato criminoso.

Aos 68 anos, o político de Santa Catarina foi indicado para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pela, até então, presidente da república Dilma Rousseff. Ele entrou no lugar de Cezar Peluso, que acabara de atingir a idade limite para ocupar o cargo, e com 54 votos a 4, Teori foi sabatinado pelo Senado, sem muitas preocupações.

Nesse momento de luto da família, amigos e companheiros de trabalho, resta esperar para obtermos notícias mais concretas sobre as investigações do caso, que já entra para a história das tragédias que, ao contrário do que muitos queriam, não estão sendo cessadas no país.