Em nova medida, Bolsonaro inclui construção civil e indústria como atividades essenciais
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu hoje com empresários de setores como construção civil, calçados, fármaco e químico sem comparecimento da mídia. A reunião ocorreu com diversos representantes de associações, como Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), e posteriormente foram a uma reunião não agendada ao STF em companhia de vários ministros.
Na ocasião, todos os participantes foram a pé ao Supremo Tribunal Federal para apelar por redução nas medidas de restrição devido ao novo coronavírus. O presidente do tribunal, Dias Toffoli, recebeu todos os presentes e o apelo pelo relaxamento das medidas de quarentena adotadas vários estados. Com isso, Toffoli reiterou que as medidas foram adotadas em consonância com autoridades de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e sugeriu que as ações sejam coordenadas entre União, estados e municípios, além claro de relembrar que o STF já ter decidido que prefeitos e governadores possuem autonomia para decidir as medidas que serão adotadas.
Após as reuniões, o presidente decretou novas atividade econômicas como essenciais. Agora já passam de 50 atividades listadas como essenciais, dentre elas a construção civil e a indústria, incluídas hoje. O decreto foi publicado no "Diário Oficial da União" (DOU) desta quinta-feira (7) e já está em vigor.
- @govbr @casacivilbr @jorgeofco pic.twitter.com/kQYzL7Cvd6
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 7, 2020
Entretanto, apesar da definição pelo governo federal, conforme acordado pelo STF em 29 de abril e relembrando pelo ministro Dias Toffoli, estados, Distrito Federal e municípios podem fixar regras próprias de isolamento e de atividades ditas essenciais.