Wizard volta atrás e afirma que não irá mais colaborar com Ministério da Saúde

O empresário Carlos Wizard foi convidado na semana passada para compor o Ministério da Saúde atuando na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério. Mas, afirmou neste domingo (7) que não irá mais assumir o cargo.

O nome de Wizard surgiu para colaborar como “conselheiro" do atual ministro, Eduardo Pazuello e ele já estava participando de reuniões da pasta sobre a pandemia do novo coronavírus, enquanto sua nomeação não saia oficialmente no Diário da União.

O empresário chegou inclusive a ser duramente criticado por sua fala em relação a recontagem dos mortos pela doença na sexta-feira (5), por uma suspeita de que os estados estariam “inflando” os números, gerando uma reação muito negativa. No sábado (6), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que reúne os gestores dos 26 estados e do Distrito Federal, divulgou uma nota em que repudia as afirmações de Wizard.

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Carlos Wizard publicou uma nota em que confirma a desistência do cargo, informando que foi sim convidado, mas recusou. De acordo com levantamento, como o empresário não foi nomeado oficialmente, não recebeu dinheiro público pelo período em que atuou. Leia a nota na íntegra:

Informo que hoje (7/junho) deixo de atuar como Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono. Além disso, recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima.

Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas. Carlos Wizard Martins.