Bolsonaro comemora fim do imposto para importação de revólveres e pistolas
A Câmara de Comércio Exterior publicou uma resolução no "Diário Oficial da União" (DOU) desta quarta-feira (9) que zera a alíquota de importação de revólveres e pistolas, atualmente firmada em 20% do valor do produto. A mudança, que passa a valer a partir de janeiro de 2021, foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro, cuja meta de governo está atrelada à flexibilização do armamento aos brasileiros.
Com a decisão, o Brasil adiciona os revólveres e pistolas na lista de produtos que ganharam alíquotas diferentes do que outros países do Mercosul praticam através da Tarifa Externa Comum (TEC). A redução dos impostos seguem as pretensões de Bolsonaro desde a campanha presidencial de 2018, quando gesticulava com a mão e clamava por tiroteios em seus discursos.
Em uma rede social, o presidente comemorou o fim dos impostos com uma foto segurando uma arma dentro de um campo de tiro ao alvo. Em seguida, nos comentários, ele afirmou que o "Governo do Brasil zerou impostos de importação de 509 produtos para o combate ao covid-19, produtos que combatem o câncer, HIV, equipamentos de energia solar e produção médica, exames, cirurgias oftalmológicas, informática, arroz, soja e milho" e que outras reduções "continuam em estudo".
- A CAMEX editou resolução zerando a Alíquota do Imposto de Importação de Armas (revólveres e pistolas). - A medida entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2021. pic.twitter.com/ly0YVSb1uM
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 9, 2020
A redução da alíquota não será aplicada a armas carregadas exclusivamente pela boca, revólveres para tiros de festim, armas de ar compromido, tampouco pistolas lança-foguetes.