BBB 20: Internautas voltam a apontar racismo de sisters com o termo "fada senzala"
A Rede Globo não mentiu quando anunciou o BBB 20 como edição histórica. Neste ano, o reality show mais popular do país alcançou marcas muito acima das maiores pretensões do passado, começando pelo paredão entre Pyong, Guilherme e Gizelly, que resultou na eliminação do modelo com um total de 416 milhões de votos, superando os 202 milhões da edição anterior. Agora, com a rivalidade frenética entre Manu e Prior, apontados por Tiago Leifert como verdadeiros opostos na casa ao anunciar o resultado do paredão que também incluía Mari, o Big Brother Brasil alcançou mais de 1,5 bilhão de votos, rompendo patamares que, talvez, nem mesmo os produtores do programa esperavam para este ano.
Entre tantos fatores, temos a divisão da casa entre anônimos e "famosos", e reviravoltas espetaculares a cada fase, a exemplo de quando Daniel e Ivy entraram pela Casa de Vidro e, do nada, dispararam diversas informações sobre o mundo exterior ao confinamento, dando a Marcela um poder que modificou completamente a estrutura do jogo, já que ela, ao saber sobre os 2,5 milhões de seguidores que havia conquistado na época, passou a encarar sua estadia de forma mais tranquila, sem muito espaço para temer os rivais e, inclusive, conseguiu eliminar boa parte dos homens logo na fase inicial, conquistando a empatia com o público ao apontar o machismo escancarado daqueles que foram apelidados de "chernoboys" por tantos espectadores.
Com a saída de Prior, a missão, tanto das sisters, quanto do público que as apoiaram no início, parece concluída, mas isso não impede que o povo se vire contra quem criou o primeiro movimento, sobretudo porque a maioria das mulheres da casa já recebeu acusações de racismo, com exceção de Rafa e Thelma, que seguem apontadas como favoritas ao lado de Babu. Nas redes sociais, os usuários voltam a utilizar o termo "fada senzala" para se referir a Manu, Marcela, Gizelly e Ivy, também adotando outros apelidos, como "Adolf Ivy", especificamente para falar sobre a mineira, forte candidata à eliminação, caso encare um paredão neste domingo (5).
São termos pesados e difíceis de aceitar para muita gente, ainda mais por serem resgates de contextos trágicos da história, mas o público mais extremo parece não ter medo de utiliza-lo tão abertamente, aproveitando a ocasião para determinar de uma vez por todas quem são o favoritos ao prêmio de R$ 1,5 milhão.