Em entrevista exclusiva, Ronaldinho Gaúcho conta detalhes da prisão no Paraguai; Assista

Ex-jogador declara esperança em resolver o caso e afirma que jamais imaginou passar por isso.
Ex-jogador declara esperança em resolver o caso e afirma que jamais imaginou passar por isso.
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

Ainda detido no Paraguai, desta vez sob prisão domiciliar, Ronaldinho Gaúcho concedeu entrevista exclusiva ao jornal local ABC Color e contou detalhes sobre o ocorrido, deixando claro que está cooperando com as investigações e contando os dias para voltar ao Brasil: "A primeira coisa que farei é dar um beijo na minha mãe".

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Após permanecer por 32 dias no quartel da Polícia Nacional do país, que passou por uma transformação e se tornou uma prisão de segurança máxima, o ex-jogador enfrenta prisão domiciliar no hotel Palmaroga, em Assunção, desde 7 de abril, ao lado do irmão Roberto Assis, e demonstrou tranquilidade e até ensaios de bom-humor durante conversa com o jornal.

Segundo Ronaldinho, a esperança é de que as investigações possam ser concluídas sem delongas. "Esperamos que possam utilizar e confirmar tudo o que declaramos sobre nossa posição no caso e que possamos sair dessa situação o mais breve possível", garantiu o atleta, também mencionando a saudade que sente da mãe e a dificuldade que ela está passando durante a pandemia do novo coronavírus. "Ela vive dias difíceis", explicou, sempre lembrando a necessidade de manter o foco, força e fé durante o processo, que gira em torno da entrada no Paraguai através de passaportes falsos.

A ABC Color publicou um trecho de um minuto da entrevista em suas contas nas redes sociais, e programou a exibição da conversa, na íntegra, às 18 horas desta segunda-feira (27) no programa "Crimen Y Castigo". Um dos tópicos levantados pelo entrevistador estava relacionado às imagens divulgadas na imprensa que mostram Ronaldinho se relacionando pacificamente com os detentos, entre partidas de futebol e até mensagem para a mãe de um dos detentos.

"Não tinha motivos para não fazer isso, ainda mais com pessoas que estavam vivendo um momento difícil como eu", destacou o ex-jogador, emocionado com a situação e repetindo seus votos de esperança sobre o caso, considerado controverso, já que, em primeiro instante, estava quase certo que Ronaldinho e o irmão receberiam uma pena social após terem sido enquadrados no "critério de oportunidade". Entretanto, reviravoltas no caso transformaram a possibilidade iminente de retorno ao Brasil em uma detenção emergencial para que fossem iniciadas investigações aprofundadas sobre os reais motivos da entrada no Paraguai. 

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Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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