'A Barraca do Beijo 3' é mais uma obra genérica da Netflix; Veja as críticas

A Barraca do Beijo 3 finalmente estreou na Netflix, e a reação não está sendo das melhores, mesmo entre os fãs assíduos da franquia. Após o aumento de preços da rede de streaming no Brasil, muito se discutiu sobre os prós e contras da assinatura, que tem se tornado um fardo para uma grande quantidade de usuários devido à altíssima quantidade de conteúdos genéricos no catálogo. O ponto final do filme estrelado por Joey King deixou um gosto amargo aos fãs e continua selando a queda de qualidade nas obras originais da Netflix. 

Toda semana, novos títulos surgem no catálogo da Netflix, o que já garante pontos pela variedade, mas está se tornando um verdadeiro desafio encontrar filmes e séries com narrativas semelhantes, ainda mais com a popularização das tramas adolescentes sexuais, que limitam boa parte dos novos roteiros a um espetáculo de luzes coloridas e relações íntimas entre jovens estudantes, além das tradicionais histórias de mistério policial ou roubos semelhantes, que já estão no fim da fila da originalidade. 

São poucos os títulos que se destacam pela qualidade técnica e narrativa, a exemplo de "Better Call Saul", a subestimada série de Vince Gilligan que conta a trajetória de vida do advogado Saul Goodman, que livrou Walter White de diversas situações legais em "Breaking Bad". 

Já nos filmes, a Netflix possui um sistema estratégico que garante o lançamento de diversas obras passageiras e totalmente esquecíveis enquanto prepara o desenvolvimento dos títulos considerados candidatos ao Oscar. Com isso, a plataforma consegue manter o discurso de vasto catálogo ao mesmo tempo em que consegue apresentar, periodicamente, ótimos filmes. 

Não é o caso de "A Barraca do Beijo 3". Com apenas 20% de aprovação entre os críticos no Rotten Tomatoes, e 34% no Metacritic, a terceira parcela da franquia já pode ser considerada um fiasco criativo, mas certamente continuará fornecendo grandes lucros à Netflix.