Alexandre Ramagem não será mais o diretor-geral da Polícia Federal
O jogo político iniciou com a saída de Valeixo do cargo de diretor-geral da PF e tende agora a continuar.
Ontem (28) o presidente Jair Bolsonaro indicou o delegado Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A posse, ocorreria na tarde de hoje (29), mas a nomeação foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes do SFT.
A decisão era provisória e poderia ser revogada desde que a Advocacia Geral da União recorresse. Após receber a intimação nesta manhã, a AGU decidiu não recorrer da decisão e cancelou a nomeação de Ramagem.
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Com isso, Alexandre Ramagem não será mais indicado ao cargo, que permanece em aberto desde a saída de Maurício Valeixo. O caso está sendo analisado pelo Supremo Tribunal, pelo ministro Celso de Mello. A investigação deve ter Sérgio Moro como depoente e investigado, já que disse que o presidente falsificou sua assinatura na exoneração de Valeixo, entre outras acusações.
A nova medida do governo excluindo a nomeação de Ramagem foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de hoje, em um decreto presidencial tornando sem efeito a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Além disso, a edição suspende a exoneração de Ramagem do comando da Abin, seu cargo anterior.
No momento, quem fica no comando da Polícia Federal é o segundo da hierarquia do órgão, Disney Rosseti. Com isso, o atual diretor-geral, com a ausência de nomeação, é o favorito de Moro ao cargo.
Bruna PinheiroInternacionalista. Escrevo hoje sobre política, economia, filmes e séries. Adoro viajar e comer (não necessariamente nessa ordem). Segue lá @bpinheiro1
