Prisão de estudante de veterinária picado por naja é revogada

 Defesa alegou que jovem havia prestado os esclarecimentos para colaborar com a investigação.
Defesa alegou que jovem havia prestado os esclarecimentos para colaborar com a investigação.
Kelly Lima
Por Kelly Lima

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl ficou nacionalmente conhecido após o incidente, que quase acarretou sua morte ao ser picado por uma cobra naja. Após se recuperar do incidente, o rapaz foi preso suspeito de crime ambiental e tentativa de atrapalhar investigação sobre tráfico de animais exóticos. Porém, o cárcere não durou muito tempo, e na tarde desta sexta-feira, 31, a justiça lhe concedeu habeas corpus.

O estudante de veterinária estava detido desde a última quarta-feira, 29, e prestou esclarecimentos na 14ª DP, do Gama, em Brasília. O desembargador Roberval Casemiro Belinati atendeu ao pedido da defesa, em uma decisão monocrática, revogando a prisão temporária. Os advogados do jovem alegaram que o mesmo havia prestado os devidos esclarecimentos para a colaboração das investigações, motivo pelo qual poderia ser solto.

Pedro Krambeck no momento de sua prisão
Pedro Krambeck no momento de sua prisão
Pedro Krambeck no momento de sua prisão

Krambeck foi detido pela Polícia do DF, durante a Operação Snake, onde foi acusado de suspeita de crime ambiental e tráfico de animais silvestres. A naja pela qual foi picado era criada de forma ilegal, assim como outros animais exóticos que ostentava na internet. Ele possuía pelo menos 18 cobras em sua posse. Vale salientar, que a naja não é uma serpente comum no território brasileiro, sendo oriunda da África e Ásia.

Durante as buscas feitas pela polícia, foram apreendidos vários objetos, inclusive o celular do padrasto do universitário. O jovem de 22 anos não foi o único investigado na operação, que se estendeu a pessoas próximas a ele, como seu colega Gabriel Ribeiro de Moura, que também foi preso e libertado nesta sexta. O jovem também tem nas costas a acusação de atrapalhar as investigações.

Outra pessoa citada na operação é Fabiana Volkweis, professora dos dois jovens. Mensagens comprometedoras, onde a educadora dá instruções para que outras cobras venenosas, que são nativas, sejam soltas no mato. Ela foi ouvida pela Polícia Civil, assim como a mãe e padrasto de Pedro.

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Kelly LimaWeb designer por curiosidade, Desenhista por amor, Gestora de RH por teimosia, acadêmica de Geografia por sorte e redatora nas horas vagas. Twiiter: Kelly Nivelly (@KNivelly)
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