Nova pesquisa Quaest aponta estabilidade na aprovação do governo Lula

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), revela que a aprovação do governo Lula segue estável em relação ao último levantamento. O estudo ouviu dois mil eleitores em todas as regiões do país entre os dias 2 e 5 de outubro, com margem de erro de dois pontos percentuais.

Segundo os dados, 47% dos entrevistados aprovam a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 50% desaprovam. O índice de aprovação oscilou positivamente em um ponto percentual, mas ainda não foi suficiente para inverter a tendência de estabilidade observada desde o início do segundo semestre. A desaprovação, por sua vez, caiu um ponto, indicando leve melhora no humor do eleitorado.

O levantamento também investigou a percepção dos brasileiros sobre a economia. Para 41% dos entrevistados, a situação econômica do país está pior do que há um ano, enquanto 36% acreditam que está igual e 21% enxergam melhora. Entre os que aprovam o governo, a maioria avalia positivamente as medidas recentes, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e o reajuste do salário mínimo acima da inflação.

A pesquisa Quaest ainda trouxe cenários para a eleição presidencial de 2026. Lula aparece na liderança em todos os cenários testados de primeiro turno, seguido por nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL). Em simulações de segundo turno, o petista mantém vantagem, mas com margem apertada em disputas contra Tarcísio.

O instituto também perguntou sobre temas em debate no Congresso, como a anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A maioria dos brasileiros (54%) se diz contrária à medida, enquanto 33% apoiam algum tipo de perdão e 13% não souberam responder.

Os resultados reforçam o cenário de polarização e mostram que, apesar de avanços pontuais na economia, o governo Lula ainda enfrenta desafios para ampliar sua base de apoio popular. A próxima rodada da Quaest, prevista para novembro, deve medir o impacto de novas pautas econômicas e políticas em discussão.